galeria do B-25
Ficha Técnica
Fabricante | North American Aviation |
Modelo | B-25 "Mitchell" |
Ano Entrada Serviço | 1941 |
Produzidos | 9.816 |
Motores | Dois Wright R-2600-92 Cyclone radiais a pistão de 1.700 hp cada |
Envergadura | 20,59 m |
Comprimento | 16,13 m |
Altura | 4,82 m |
Área da Asa | 56,67 m² |
Peso Vazio | n/d |
Peso Máximo | 9.331 Kg |
Tripulação | 5 |
Armamento | Seis metralhadoras Browning .50 (nas posições: proa, cauda e dorsal), mais 1.120 kg de bombas carregadas internamente |
Velocidade Máxima | 443 Km/h |
Velocidade Cruzeiro | 370 Km/h |
Teto | 7.620 m |
Alcance | 1.931 km |
História
O B-25 imortalizou-se em 18 de Abril de 1942, quando se tornou o primeiro avião americano a bombardear o Japão. Comandado pelo Ten. Cel. James Doolittle, dezeseis B25 Mitchell decolaram do porta-aviões USS Hornet, voaram 1.287 Km até o Japão e atacaram os alvos. A maioria fez pouso forçado na China. Naquela época, eram os bombardeiros mais pesados disponíveis capazes de oprar a partir de porta-aviões.
O B-25 foi projetado para a Força Aérea do Exército dos Estados Unidos (US Army Air Corps - USAAC) antes da Segunda Guerra. A North American Company jamais havia projetado um bombardeiro multi-motor. O projeto original tinha asas altas e três tripulantes acomodados numa fuselagem estreita. A USAAC decidiu então, que seu novo bombardeiro necessitaria de mais carga útil - o dobro da especificação original. Os projetistas da North American, então, abaixaram as asas para o meio e alargaram a fuselagem, permitindo ao piloto e co-piloto sentarem-se lado a lado. Também foram feitas melhorias na cabine.
A USAAC encomendou 140 unidades do novo projeto antes mesmo que tivesse saido da prancheta. Existiram pelo menos seis variantes do B-25, desde os modelos iniciais B-25A e B, com duas poderosas torres de canhões, até o B-25C equipado com piloto automático e o modelo G armado com canhão 75mm usado em missões anti-navio. Os britânicos designaram os B-25B de Mitchell I, o modelo C e D como Mitchell II e o J, que possuia doze metralhadoras, como Mitchell III.
A Marinha e os Fuzileiros Navais americanos (US Navy e Marine Corps respectivamente) batizaram seus B-25J de PBJ-1J. Ao fim da Guerra, o B-25 havia se tornado o mais utilizado bombardeiro médio americano. Após a Guerra, muitos B-25 se transformaram e aviões de treinamento. Entre 1951 e 1954, 157 Mitchells foram convertidos em salas de aula para o ensino da operação de radares de controle de fogo Hughes E-1 e E-2. Também foram usados como transporte de pessoal e avião de treinamento para navegadores. O último B-25 foi retirado de serviço da Força Aérea Americana (United States Air Force - USAF) em 21 de Maio de 1960.
fontes: Naval History of WW2 e Warbird Alley