Domingo, 28 de Abril de 2024

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Joaquim de Moura Dias

Joaquim de Moura Dias
Resumo Biográfico
Nome de Guerra Moura
Patente/Registro Cabo / B-503
Nascimento N/D, Estado da Paraíba - Brasil
Falecimento DD/MM/1975, Rio de Janeiro (RJ) - Brasil
Função Motorista
Promoções Em 03 Mar 45, promovido a 3º Sargento
Condecorações Campanha da Itália e Presidential Unit Citation (EUA)
Treinamento Panamá, Suffolk e Itália
Família Filho de Antonio Dias Ferreira

História

Ao regressar ao Brasil, foi servir na Base Aérea de Santa Cruz, até se aposentar no Posto de Suboficial. Viveu e morreu servindo o 1º Grupo de Caça. Faleceu em 1975, e foi sepultado no cemitério da Base Aérea de Santa Cruz, com grande acompanhamento.

Motorista da Viatura que levava e trazia os pilotos para os aviões na pista de estacionamento, e os traziam de volta para a sala de operações quando retornavam da missão. Figura Folclórica: (Na 1ª viagem que ele fez da sala de operações para o rancho em Aguadulce. O tenente João Edson o batizou de "Zé Maria"). Daí por diante, foi como ele passou a ser conhecido por todo o grupo, Oficiais e Praças. De início, aceitou o apelido, "Senta a Púa" Zé Maria, e ele arrancava a caminhonete dando um tranco nos passageiros. Se alguém reclamava, limitava-se a olhar pelo retrovisor e dizer: "Mandaram eu Sentar a Púa, fiz o que pude", quando chegamos a Itália, Moura Dias estabeleceu umas regras para quem lhe chamasse de "Zé Maria". "Quem poderá me chamar de Zé Maria" de hoje em diante, é piloto que faz missão de guerra. Fora disso não admito. Como tinha bastante moral e disposição para sair no pau com qualquer um que o chamasse pelo apelido, em pouco tempo, sua regra foi aceita e consagrada. Zé Maria sempre dizia que "piloto dele", (aquele que ele conduzia da sala de operações ao avião antes da missão), voltava sempre. Um dia o Danilo e o Joel Miranda, não regressaram. Cairmos na pele do "Zé Maria", chamando-o de pé frio e outros nomes. A partir daquele dia, "Zé Maria", pediu ao comandante para deixar de fazer aquele tipo de transporte. Nero Moura atendeu. Passaram-se os tempos, e lá um belo dia, Danilo regressou à Pisa. "Não disse que piloto meu não se perde! Podem esperar pelo Capitão Joel, que ele vai voltar também". E voltou para a nossa alegria e orgulho do velho Moura Dias.